Precisamos conversar sobre auto estima

em 20 março 2019



Eu sei como é difícil não conseguir se dar o devido valor ou não se achar o suficiente. Sei porque, apesar de estar em um período de auto descoberta, ainda passo por isso. Eu entendo que não há uma fórmula e o que funciona para mim talvez não funcione para vocês, mas ainda assim hoje queria falar sobre coisas que fazemos que podem destruir a auto estima.


Comparação

É fácil para eu vir aqui e falar que não devemos nos comparar com essas pessoas que achamos que tem a vida ou corpo “perfeito” porque cada um é “incrível do seu jeito”. Se alguém me falasse isso eu provavelmente não daria a devida atenção. No entanto, é preciso entender que realmente não adianta se comparar, já que você nunca será igual à aquela pessoa por um simples motivo: você não é aquela pessoa. Pense se vale a pena querer um corpo, cabelo, ou até mesmo uma vida que não é sua. Ser você mesmo é bem mais legal do que ficar aí chorando porque você queria ser outra pessoa. Trabalhe para se tornar a melhor versão de si mesmx, busque uma inspiração para a sua vida e não uma comparação.

Repense os seus relacionamentos 
Amigos são anjos que vieram nos salvar das nossas próprias merdas, mas não são dessas adoráveis criaturas que vou falar e sim daquelas pessoas que chamamos de “amigos”, mas sempre que estamos perto, parece que algo está sugando nossa energia. Se você se sente desconfortável por estar na presença de certas pessoas, se fazem algum tipo de comentário ou algo que acaba por desenvolver a sua insegurança em si mesmo, está na hora de rever essas amizades. Pense se vale a pena ficar rodeado de pessoas que podem estar te fazendo mal, se afaste aos poucos e veja se há alguma melhora nisso. Às vezes é o ambiente em que se está inserido que proporciona esse mal estar e quando nos libertamos dele, nos sentimos mais felizes. (Dica: siga o seu instinto, muitas vezes não já sabemos da merda que vai acontecer, mas não damos atenção)


Não tente mudar, mas se aceitar

Você já percebeu que podemos mudar 3.000 vezes, mas ainda estaremos insatisfeitos? Talvez esteja na hora de simplesmente tentar se aceitar do seu jeitinho. Você não precisa seguir um padrão ou se preocupar em ser o que você não é, mas começar a aceitar quem você é. Quando se percebe que está tudo bem em estar acima do peso (se se estiver com uma boa saúde), ter o cabelo cacheado, ser baixa ou extremamente alta etc, tudo fica mais leve. Cada um possui características que irão ajudar a definir quem somos, então quanto mais rápido nós aceitarmos essas características, mais fácil será para vencermos as inseguranças.


Para não me estender muito, irei acabar por aqui (por enquanto). Em breve voltarei com esse tema, já que ainda tem vários pontos que gostaria de acrescentar.

Até o próximo post,

Letícia Maria





Ps: Dependendo de como você se sente em relação a si mesmo e a sua vida, aconselho a procura de um profissional. E se quiser conversar com alguém, é só chamar.

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